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Dúvidas sobre tumores anorretais?

O que é tumor anorretal?

Entre os tumores anorretais englobamos Lesões Malignas e Benignas, que possui potencial de se degenerar em câncer.

Pela complexidade das estruturas e diferenciação celular dessa região, os cânceres anais têm diferentes formações histológicas, como Carcinoma Epidermóide (85% dos casos) e Adenocarcinoma, entre as lesões malignas. Mas o câncer anal é raro, cerca de 1 a 2% de todos os tumores colorretais.

Dentre as lesões benignas, temos adenomas, papilomas e condiolmas (infecção de HPV).

 

Quais fatores de risco?

Pela grande diferenciação, temos grande gama de fatores relacionados, no entanto destacamos:

  • INFECÇÕES pelo HPV e HIV;

  • DOENÇAS SEXUALMENTES TRANSMISSÍVEIS (DST), como condilomas, gonorreia, herpes genital e clamídia;

  • PRÁTICA DO SEXO ANAL;

  • PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO DO ÂNUS;

  • TABACO;

  • HIGIENE INADEQUADA.

Quais os principais sintomas?

Assim como no câncer colorretal, mudanças de HÁBITO INTESTINAL, SANGRAMENTOS, PRURIDO ANAL, DOR ANAL, INCONTINÊNCIA FECAL, DESCARGA DE SECREÇÕES, ÚLCERAS ANAIS E ABSCESSOS.

 

Como se faz o diagnóstico?

Novamente, a consulta com o COLOPROCTOLOGISTA é primordial, o exame proctológico, com inspeção anal e toque retal; a ANUSCOPIA e a COLONOSCOPIA são obrigatórias.

Pode ser usado outros exames como a Ressonância Magnética da Pelve, a Ultrassonografia Endoanal e a Tomografia Computadorizada de abdome e tórax, para avaliar lesão a distância.

 

Conseguimos prevenir?

Não há evidência científica, nem mesmo recomendação para protocolos de rastreamento do câncer de ânus.

Mas o objetivo é a detecção precoce, encontrar o tumor na fase inicial e, elevar as chances de tratamento bem-sucedido.

 

Mas tem como prevenir o câncer anorretal?

Na medida em que somos sabedores de que as DSTs têm relação com o aparecimento desses tumores, a prevenção com sexo seguro e o uso de preservativos, praticamente anula a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e pelo HIV.

DSTs como a herpes genital, gonorreia, clamídia, condilomas também estão relacionados à destruição tecidual desta topografia. Dessa maneira, durante tentativa cicatricial pode desencadear mutações, originando displasias.

 

Como podemos tratar?

Novamente, assim como no câncer colorretal a estratégia do tratamento depende do estadiamento do tumor. A gama de tratamentos também varia entre tumores benignos e malignos, abrindo um leque de opções clínicas (medicações tópicas ou sistêmicas) e cirúrgicas, ou até mesmo a combinação de quimioterapia e radioterapia.

Tumorações anais, como os condilomas, são benignos e podem ser tratados com medicações tópicas ou, quando necessário, ressecção cirúrgica sob anestesia local e em regime Hospital-Dia.

 

Há algum tratamento novo?

Os avanços tecnológicos revolucionaram o tratamento nas últimas décadas. Desde a evolução dos grampeadores, que possibilitaram a preservação de órgãos e menores taxas de ostomias, até novas tecnologias cirúrgicas como o TEO ® (Transanal Excision Orificial) e o TaTME (Transanal Total Mesorectal Excision).

O TEO ® um procedimento minimamente invasivo promissor no arsenal do tratamento do câncer retal, especialmente em tumores muito baixos, pelve estreita, obesidade a ideia de preservação de órgãos.

O TaTME consiste na excisão total do mesorreto por via transanal. Nesse procedimento, a remoção da lesão é combinada entre terapia endoanal e videolaparocópica abdominal. Está indicada para os tumores mais baixos e em pacientes com a pelve estreita.

Tanto o TEO quanto o TaTME são considerados procedimentos minimamente invasivos e possuem inúmeras vantagens, como:

  • Preservação de órgãos, evitando a Amputação do Reto;

  • Menor trauma abdominal, incisões puntiformes (recuperação mais rápida).

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